Este artigo não deve ser usado para autodiagnóstico. Ele tem por objetivo corrigir informações erradas sobre o autismo.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, versão 5, os critérios para diagnosticar o autismo são, principalmente, os 2 abaixo:

  1. Déficits na interação social em múltiplos contextos;
  2. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, bem como atividades e interesses restritos;

Os déficits na interação social incluem tanto o iniciar quanto o responder a interações. Alguns desses déficits são, mas não se limitam aos seguintes:

Os padrões restritos e repetitivos incluem, mas não se limitam aos seguintes:

Esses são os 2 critérios básicos para o diagnóstico de autismo. Outros requisitos necessários são os que são citados a seguir:

Se houver algum prejuízo na linguagem, o médico também deve analisar e incluir isso ao fazer o diagnóstico.

FIQUE ATENTO!!!
O diagnóstico de autismo leva vários meses para ser concluído! Isso acontece porque é necessário muitas entrevistas, muitas conversas e muitos testes para se ter absoluta certeza de que se trata de autismo e não de outro transtorno. CUIDADO com profissionais que fazem o diagnóstico parecer fácil e rápido! Não existe diagnóstico rápido!


O livro Autismo Aos 26 pode ser de grande ajuda na auto-identificação do autismo. Nele, eu explico como foi minha vida antes do diagnóstico e todas as dificuldades que eu enfrentei. Ele pode ser o seu primeiro passo para a procura de um diagnóstico.

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Referências

American Psychiatric Association. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5 (5a ed.; M. I. C. Nascimento, Trad.). Porto Alegre, RS: Artmed.