Reflexão do dia 6 de abril. Vou dar um exemplo: eu não sabia o que era um eletroduto elétrico até eu fazer um curso de elétrica. Depois disso, comecei a ver eletroduto em todos os lugares. O desconhecimento não me deixava ver mesmo o que estava bem na minha frente.

Outro exemplo é tentar enxergar as constelações sem antes estudar as posições das estrelas. Você vai olhar para o céu e ver apenas um monte de pontinhos brilhantes.

Experimente fazer isso. Peça para alguém te dizer o nome de algo que você não conhece, mas que está na sua casa, e veja se você já tinha reparado antes. Eu ouso dizer que você terá uma surpresa.

O mesmo acontece com o autismo. Se você não sabe o que é o autismo, você nunca vai identificar alguém assim. Não importa quão perto você esteja de alguém, você não vai ver nada. Só depois que você estuda o assunto é que você começa a perceber os sinais.

Isso mostra a importância de ter a informação correta. Quanto menos informação você tem, mais difícil se torna identificar alguma coisa. E também ensina que precisamos sempre nos atualizar.

Não podemos achar que sabemos de tudo. Nós só sabemos de tudo que estudamos, mas ainda tem um monte de coisa que a gente não estudou.

Acho que essa é uma das coisas mais fascinantes do ser humano. Não importa o quanto nós lemos e aprendemos, sempre tem algo novo para ver e conhecer.


Eu só pude o “ver” o meu autismo depois de 26 anos de vida. E minha mãe também só conseguiu me enxergar como autista depois que ela mesma leu sobre o tema. O meu livro Autismo Aos 26 pode te ajudar a enxergar o autismo em adultos. Por que não dá olhada?

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