06 de abril. Já ouviu falar do cubo de Rubik? Talvez você o conheça pelo nome “Cubo Mágico”. O primeiro protótipo desse cubo foi desenvolvido em 1974 por Ernõ Rubik, da Hungria. No ano seguinte, ele patenteou seu cubo como quebra-cabeça. Segundo o criador do cubo, você precisa colocar uma cor em cada lado do cubo para resolvê-lo.

Eu tenho um desses cubos e já tem 2 anos que aprendi resolver esse quebra-cabeça. O meu recorde é modesto: 2min20seg. Mas existem algumas peculiaridades nesse cubo. Primeiro, a peça central nunca se move. Segundo, as peças e as cores podem ser trocadas de lugar. E terceiro, por mais que você queira que mude, ele sempre será um cubo.

Se compararmos esse cubo a seres humanos, podemos dizer as mesmas coisas. A nossa peça central, ou cérebro, é sempre igual para todos. Isso significa que o cérebro funciona do mesmo jeito para todas as pessoas. No entanto, assim como o cubo de Rubik, algumas partes do nosso cérebro podem estar funcionando com mais ou menos intensidade quando comparados com outras pessoas. Assim, parece que sempre tem uma peça fora do lugar. Só que isso acontece com todos, autistas ou não.

O que não pode ser esquecido é que, por mais que funcionemos de maneira diferente, sempre seremos um ser humano. Dessa semelhança nós compartilhamos.