Alistair Brownlee perdeu a chance de conquistar o primeiro lugar no World Triathlon Series do México para ajudar seu irmão, Jonny Brownlee, que estava passando mal no trajeto. (THE GUARDIAN, Set. 2016).

Quando eu descobri o meu autismo, tudo que eu fiz foi entrar dentro do meu próprio casco e ficar escondido, procurando entender tudo que acontece comigo. Não adianta eu me expor para outras pessoas enquanto eu estiver precisando ser ajudado. Isso já tem 1 mês e 27 dias. Eu aprendi tanto que poderia escrever outro livro.

Eu poderia permanecer dentro de mim mesmo por muito mais tempo. Só que eu não consigo ignorar outras pessoas. Eu não posso falar só sobre o autismo o tempo todo. Vai chegar um momento que eu vou precisar falar e fazer o que agrada outras pessoas também.

A corrida do autoconhecimento vai durar a minha vida toda. Nunca vamos parar de conhecer a nós mesmos. Será que vale a pena correr até o fim sem olhar para quem talvez precise de ajuda? Não. Eu posso até não sentir falta da companhia de pessoas, mas nada indica que elas não gostem da minha companhia.

Ser capaz de ajudar quem precisa não é uma conquista; ajudar quem precisa é uma obrigação.


Eu corri 26 anos sem saber que eu estava com uma das pernas “amarradas” por assim dizer. Conheça toda a história no meu livro aqui embaixo.

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