Diário do dia 29 de fevereiro. O meu último dia como uma pessoa “típica” tinha acabado. A partir daí, a palavra autismo se tornaria parte da minha vida. Claro que ninguém se torna autista da noite para o dia — a gente só toma consciência disso.

Eu já tinha pesquisado tudo que precisava sobre o assunto. Eu registrei inúmeros eventos da minha vida para provar a minha condição. O bom é que a maioria das pessoas com quem eu tenho contato não se preocupam se eu sou autista ou não. Pra elas, o que importa é o Siael.

E acho que todos nós podemos fazer o mesmo. Precisamos olhar além do diagnóstico. Se pensar bem, o diagnóstico de autismo é feito com base em requisitos pré-estabelecidos num mero livro. Sendo assim, se o manual mudar, o diagnóstico também muda. O que não muda é a nossa personalidade. Um livro não nos define. Por isso, é muito perigoso ficar preso a rótulos.


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