Meltdown é processo regulatório que consiste numa explosão de emoções.

A palavra “meltdown” é composta por 2 palavras em inglês: melt, que significa derreter, e down, que significa baixo. Quando estão combinadas, meltdown pode ser traduzido como colapso.

O meltdown num autista é bastante visível. Alguns comportamentos comuns são se morder, se beliscar, bater a cabeça em algum lugar, gritar, chorar bem alto e ficar bastante irritado com as pessoas ao redor.

Durante um meltdown, o autista fica sem controle de suas ações. Por isso, se observar à distância, vai parecer que ele está querendo agredir outras pessoas. Mas, na verdade, ele quer se livrar dos estímulos que desencadearam a crise.

Um meltdown nunca acontece da noite para o dia. Ele pode ser resultado de um acúmulo de estresse ao longo de vários dias. Então, ao se deparar com um autista tendo um meltdown, é porque o “copo dele já estava cheio” e o que você viu foi apenas a “gota” que faltava para ele transbordar.

Não existe regra sobre como lidar com um autista que está tendo um meltdown. No geral, remover os estímulos (luz, pessoas, som) que provavelmente desencadearam a crise ou levar o autista para outro lugar mais controlado ajuda bastante. Mas é bom você conhecer bem o autista com quem você está lidando antes de tomar alguma atitude. Por melhores que sejam suas intenções, fazer algo sem ter conhecimento pode piorar a situação.

Assim, o meltdown é oposto ao shutdown. Enquanto no shutdown as emoções são internalizadas, no meltdown elas se soltam completamente.

No vídeo a seguir, Léo Akira conta mais uma das suas experiências com esse tipo de crise:



Eu falei sobre um evento de meltdown no meu livro Autismo Aos 26. Você pode comprá-lo no link abaixo:

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