Controle inibitório é uma função executiva do nosso cérebro. Ela é a capacidade de controle da atenção, dos pensamentos, do comportamento e das emoções para superar qualquer impulso e qualquer atrativo externo a fim de encontrar uma resposta ao que é necessária de forma mais apropriada.

Exemplo: Você consegue se concentrar neste texto enquanto escuta a música alta do vizinho, os cachorros estão latindo e as crianças estão chorando. Seu cérebro permite que você se concentre nessa leitura apesar das distrações. É provável que você nem esteja escutando muitos barulhos à sua volta, pois você se controla para terminar de fazer tudo que planejou.

Pessoas que tem déficits no Controle inibitório acham difícil se concentrar quando há muitos barulhos. Em alguns casos, até o “tic-tac” do relógio as distraem.

Os autistas têm uma sensibilidade muito grande. O cérebro não consegue inibir todos os estímulos. A consequência natural é que os autistas terão uma dificuldade maior para se concentrar tanto quanto gostariam numa determinada atividade.

Assim, o desenvolvimento do Controle Inibitório nos autistas pode ser imensamente dificultado por essa sensibilidade.

Referências:

BRINGEL, Renata. Controle Inibitório em indivíduos com TDAH. Artigo publicado em 10/08/2021. URL: https://renatabringel.com.br/controle-inibitorio-tdah/. Acessado em 19 mai 2023, às 18h42.

MANCINI PSICOLOGIA. Controle Inibitório. Artigo publicado em 10/03/2020. URL: https://mancinipsiquiatria.com.br/controle-inibitorio/. Acessado em 19 mai 2023, às 18h55.


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